O Município de Sintra promoveu, na passada sexta-feira, um webinar no âmbito da 12.ª Semana Europeia para a Prevenção de Resíduos, este ano dedicada ao tema dos resíduos invisíveis. Esta iniciativa europeia, que decorreu entre 21 e 29 de novembro, visou sensibilizar a população para a quantidade de resíduos que, de forma inconsciente, são produzidos e as suas consequências para o nosso planeta.

O webinar, direcionado para a comunidade escolar, foi dinamizado pela Divisão de Sustentabilidade Ambiental e Energia (DSAE) da Câmara Municipal de Sintra, em colaboração com os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS), e abordou diversas temáticas, nomeadamente a estratégia de Sintra para os biorresíduos, os resíduos elétricos e eletrónicos, os óleos alimentares usados, os medicamentos e o funcionamento de uma estação de tratamento de águas residuais (ETAR).

A estratégia de Sintra para os biorresíduos foi apresentada pelo Diretor Delegado dos SMAS, Carlos Vieira, que deu conta do projeto piloto de recolha seletiva de resíduos alimentares em curso na freguesia de Rio de Mouro e em algumas localidades da União de Freguesias de Sintra, que envolve cerca de cinco mil famílias, num total de 14.300 habitantes.

“Óleos alimentares usados” foi o tema abordado pela chefe da Divisão de Planeamento e Controlo de Resíduos dos SMAS de Sintra, Joana Marinheiro. Com um universo inicial de 85 pontos de deposição, que se traduziu na recolha de 10 toneladas de resíduos em 2019, a rede municipal de recolha de óleos alimentares usados foi reforçada este ano com mais 13 equipamentos.

   

Com a abertura a cargo do chefe da DSAE, Pedro Flores, o webinar contou ainda com as participações da Filipa Moita, da ERP Portugal, que avaliou a importância da educação ambiental na cadeia de gestão de resíduos, em particular os elétricos e eletrónicos; de Ana Monteiro, professora e diretora do Curso de Licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, que falou da problemática dos resíduos resultantes de medicamentos; e de Sara Duarte, da Águas do Tejo Atlântico, que explicou o funcionamento de uma ETAR e para onde os resíduos invisíveis não devem ir.

Atualizado a 29/01/2021