Os SMAS de Sintra assumem, há mais de 30 anos, o combate às perdas de água com especial relevância.
Desde a década de 1990 que vêm a ser implementadas medidas e boas práticas para a redução de perdas como:
- O princípio de medição em todos os locais de consumo
- A adoção de bons materiais na conceção das redes
- Definição das necessidades e adequada elaboração de projetos
- Exigência e rigor na execução das empreitadas
- Sensibilização e motivação de todos os funcionários
Em 2002 foi criado um grupo de trabalho denominado “Grupo de Perdas”, envolvendo diversas Unidades Orgânicas dos SMAS de Sintra procurando a dinamização e reforço das medidas de redução de perdas.
O resultado desse trabalho é assinalável e contribuiu para práticas como:
- Desenvolvimento do Plano de Combate às Perdas de Água;
- Redução de tempos entre deteção de fuga e fecho de água;
- Constituição de equipa para deteção de fugas;
- Investimento em equipamentos e viatura de deteção de fugas;
- Impermeabilização de reservatórios;
- Remodelação de redes;
- Fecho e selagem de locais de consumo sem contrato válido;
- Manter os contadores nos locais de consumo, mesmo em baixa de contrato;
- Protocolos com Corporações de Bombeiros na inspeção de Marcos de Incêndio e com a Táxi-Sintra na comunicação de roturas;
- Reforço da fiscalização em obras privadas e publicas, prevenindo ou anulando consumos ilícitos;
- Execução de Cortes Eficazes em clientes reincidentes no consumo indevido de água;
- Fecho e selagem de Bocas de Incêndio e Marcos de Incêndio;
Em 2022, os SMAS de Sintra atingiram um valor de água não faturada de 17,7%, o mais baixo de sempre, refletindo as boas práticas e a continuidade das ações desenvolvidas na melhoria do sistema de abastecimento de água.
Pelo quarto ano consecutivo, este valor ficou abaixo dos 20%, o valor preconizado pela Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR), numa trajetória de redução que se verifica desde 2014. Nessa ocasião, os SMAS registavam 30,9% de água não faturada (incluindo as perdas físicas e as comerciais), correspondente a 8.475.162 m³, contra os 17,7% em 2022, equivalente a 4.545.842 m³, resultando numa poupança na ordem dos 3.929.320 m³.