A Qualidade da Água constituiu desde sempre, uma prioridade para os SMAS de Sintra. Com efeito, e ainda numa fase incipiente desta problemática a nível nacional, os SMAS de Sintra iniciaram em 1985 a sua atividade nesta área, com a criação do seu Laboratório, visando controlar a qualidade microbiológica da água.
Desde então foram alargando progressivamente a sua atividade às análises físico-químicas, tendo registado um aumento do número de parâmetros analisados e implementando novas técnicas analíticas. Em 1996, em paralelo com as crescentes preocupações ambientais, o Laboratório passou a analisar as águas residuais, contribuindo decisivamente a para o desenvolvimento sustentado do concelho de Sintra.
Até à data atual, o Laboratório continua a crescer e a adaptar-se às novas tecnologias, conjugadas com equipamentos de elevado desempenho que permite a realização de um vasto número de análises de diversos parâmetros nas várias tipologias de amostras como águas de abastecimento, águas residuais, águas balneares, piscinas, captações, ribeiras, furos, poços e outras.
O Laboratório dos SMAS-SINTRA possui recursos humanos altamente qualificados responsáveis pela execução das colheitas e análises, com elevada capacidade de resposta a todo do tipo de solicitações, acompanhados de um rigoroso controlo de qualidade analítico, garantindo a confiança e fiabilidade dos resultados obtidos.
A qualidade da água fornecida é controlada através da elaboração de um Programa de Controlo de Qualidade da Água – PCQA, que anualmente é submetido para aprovação da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) no âmbito do Decreto Lei nº 69/2023 de 21 de agosto.
Listas de Resultados | 1º Trimestre (24 de junho de 2024) |
2º Trimestre (13 de setembro de 2024) |
3º Trimestre (3 de dezembro de 2024) |
4º Trimestre () |
Resultados PCQA | ||||
Zona de Abastecimento A | ||||
Zona de Abastecimento C | ||||
Zona de Abastecimento D |
Nota: Todas as localidades que não se encontrem mencionadas estão incluídas na Zona C.
Fornecimento a municípios | 1º Trimestre (5 de junho de 2024) |
2º Trimestre (27 de agosto de 2024) |
3º Trimestre (2 de dezembro de 2024) |
4º Trimestre () |
Cascais (saída Azóia) | ||||
Cascais | ||||
Oeiras | ||||
Loures |
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a dureza é medida como a capacidade da água reagir com o sabão. As incrustações das canalizações de água quente, das caldeiras e de outros equipamentos similares, aparecem devido às águas duras. Esta dureza é devido aos iões metálicos polivalentes existentes na água. Numa água macia, os iões responsáveis pela dureza, são essencialmente o cálcio e o magnésio. A dureza de uma água de consumo humano, em função da concentração equivalente em carbonato de cálcio, CaCO3, tem a seguinte classificação:
Macia | 0 a 60 |
Moderadamente dura | 60 a 120 |
Dura | 120 a 180 |
Muito dura | > 180 |
Água de Consumo | Dureza (mg/L em CaCO3) |
Grau de Dureza
Freguesia | (mg/L em CaCO3) |
ºFrancês ºF |
ºInglês ºI |
ºAlemão ºDG |
mmol/L |
Agualva-Mira Sintra | 40 a 60 | 4 a 6 | 2,8 a 4,2 | 2,2 a 3,4 | 0,4 a 0,6 |
Algueirão-Mem Martins | 40 a 60 | 4 a 6 | 2,8 a 4,2 | 2,2 a 3,4 | 0,4 a 0,6 |
Almargem do Bispo- Pero Pinheiro- Montelavar |
40 a 250 | 4 a 25 | 2,8 a 17,5 | 2,2 a 14 | 0,4 a 2,5 |
Queluz-Belas | 40 a 60 | 4 a 6 | 2,8 a 4,2 | 2,2 a 3,4 | 0,4 a 0,6 |
Cacém- S. Marcos | 40 a 60 | 4 a 6 | 2,8 a 4,2 | 2,2 a 3,4 | 0,4 a 0,6 |
Casal de Cambra | 40 a 60 | 4 a 6 | 2,8 a 4,2 | 2,2 a 3,4 | 0,4 a 0,6 |
Colares | 60 a 100 | 6 a 10 | 4,2 a 7 | 3,4 a 5,6 | 0,6 a 1 |
Massamá- Monte Abraão | 40 a 60 | 4 a 6 | 2,8 a 4,2 | 2,2 a 3,4 | 0,4 a 0,6 |
Rio de Mouro | 40 a 60 | 4 a 6 | 2,8 a 4,2 | 2,2 a 3,4 | 0,4 a 0,6 |
Sta. Maria e S. Miguel- S. Martinho- S. Pedro de Penaferrim |
40 a 60 | 4 a 6 | 2,8 a 4,2 | 2,2 a 3,4 | 0,4 a 0,6 |
S. João das Lampas- Terrugem |
40 a 60 | 4 a 6 | 2,8 a 4,2 | 2,2 a 3,4 | 0,4 a 0,6 |
100mg/L em CaCO3 = 10º F = 7,0 ºI= 5,6º DG =1mmol/L