Está a avançar a bom ritmo a construção da 3.ª célula do Reservatório do Casal do Cotão, que visa assegurar o abastecimento ao loteamento que engloba o Campus e a Faculdade de Medicina da Universidade Católica Portuguesa (UCP), na freguesia de Rio de Mouro. A célula começa a ganhar forma com a instalação das paredes, que são formadas por painéis pré-fabricados em betão. Projetada com uma geometria retangular, com 52.6 metros de comprimento e 7.8 metros de altura, a nova célula terá uma capacidade de reserva de 5.000 m³ de água, complementando os atuais dois depósitos circulares do reservatório (com 10.000 m³).

Face aos condicionalismos impostos pela área de terreno disponível, foi projetada uma célula semienterrada, constituída por componentes pré-fabricados, com a cobertura em betão e os respetivos elementos suportados nas paredes do depósito e num pórtico interior (parede deambulatória).

“A construção da 3.ª célula, que está a decorrer a bom ritmo, vai reforçar a capacidade de armazenamento e aumentar a fiabilidade do fornecimento de água à população e às instituições ali existentes e a instalar”, realça Carlos Vieira, diretor delegado dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS de Sintra), após visita às obras.

Assumindo-se como uma responsabilidade dos SMAS de Sintra, a distribuição de água à zona do loteamento do Campus e da Faculdade de Medicina da UCP será, assim, garantida através desta 3.ª célula do Reservatório do Casal do Cotão, prevenindo qualquer constrangimento resultante do crescimento populacional e do desenvolvimento urbanístico da zona que já acolhe o primeiro curso privado de Medicina. Situado nas imediações do Taguspark, o loteamento abrange uma área aproximada de 70 hectares, incluindo o Campus e a Faculdade de Medicina da UCP, para além do colégio internacional St. George’s School.

Carlos Vieira reforça que a construção da 3.ª célula do reservatório “vem responder assim às necessidades, ao nível do abastecimento de água, que decorrem da operação de loteamento do Campus e da Faculdade de Medicina da Universidade Católica, que vai, certamente, tornar aquela área numa zona de referência do concelho de Sintra”.

Os SMAS de Sintra assumirão, após a execução das redes (abastecimento de água, drenagem de águas residuais domésticas e drenagem de águas pluviais) no âmbito da operação de loteamento, a sua responsabilidade na gestão e manutenção de infraestruturas essenciais, como sucede em todo o território do concelho.

Atualizado a 08/04/2022