Representando um investimento de 631.469,25€, com um prazo de execução de 540 dias (18 meses), os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra (SMAS de Sintra) vão avançar com a remodelação da câmara de manobras do Reservatório da Rinchoa, na freguesia de Rio de Mouro. Durante a intervenção, será assegurada a continuidade do abastecimento de água à população e a operacionalidade do sistema, que serve as localidades de Rio de Mouro, Mercês, Serra das Minas e parte de Mem Martins. A assinatura do auto de consignação, que permite o avanço da empreitada, foi celebrado recentemente pelo diretor delegado dos SMAS de Sintra, Carlos Vieira, e pelos representantes do empreiteiro.
A reabilitação integral da câmara de manobras do Reservatório da Rinchoa, composto por três células com 5.000 m3/cada, vai contemplar a substituição de todas as tubagens e válvulas, para além da reabilitação de paredes, tetos, revestimentos interiores e exteriores e a substituição da cobertura. As obras incluem ainda a instalação de válvulas de seccionamento individual das condutas distribuidoras para Rio de Mouro e Mem Martins, incluindo a medição do caudal individual para cada uma destas zonas abrangidas por este reservatório.
A intervenção a realizar no Reservatório da Rinchoa abrange a câmara de manobras e as tubagens e acessórios do sistema de adução e distribuição, uma vez que já apresentam sinais de desgaste e corrosão, o que poderá dar origem a roturas e consequente perturbação no fornecimento de água à população. Já este ano, os SMAS de Sintra promoveram uma intervenção de reparação de duas roturas na tubagem da câmara de manobras, em trabalhos que foram considerados urgentes e inadiáveis, porque a perda de água era contínua e com possibilidade de expansão.
O avanço desta intervenção sofreu algum atraso na medida em que um primeiro concurso público ficou deserto, sem a apresentação de qualquer proposta válida. Uma situação a que não é alheia a especificidade dos trabalhos, de complexa execução, que impõe a utilização de mão de obra de forma intensiva em detrimento de equipamentos mecânicos mais pesados, com o consequente acréscimo de custos. Por outro lado, dada a necessidade de continuar a assegurar a distribuição de água à população, esta empreitada exige um faseamento muito rigoroso dos trabalhos.