Após o sucesso registado no solstício de verão, os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra (SMAS de Sintra) e o Museu de História Natural de Sintra (MHNS) voltam a proporcionar uma noite diferente, no próximo dia 24 de setembro, entre as 18h00 e as 24h00, desta vez para assinalar o equinócio de Outono, que marca a chegada da nova estação e a despedida da época estival. A iniciativa vai abranger, no interior do museu, sessões de planetário, a cargo dos SMAS de Sintra, e a observação exterior do céu, através de telescópios do Grupo de Astronomia Amadora de Colares. A participação no evento requer marcação prévia através do 21 9238563 ou do e-mail dbmu.museu.hnatural@cm-sintra.pt.

No espaço museológico situado na Vila Velha, na Rua do Paço, o MHNS e os SMAS de Sintra vão, assim, oferecer aos visitantes uma dupla experiência: a possibilidade de assistirem a uma sessão de planetário, com visualização de vídeos imersivos e imagens de corpos celestes (planetas, estrelas e galáxias e outros corpos celestes) e a observação diurna e noturna do céu, com recurso a telescópios, naturalmente condicionada pelas condições atmosféricas da noite de Sintra.

As sessões de planetário são asseguradas pelos SMAS de Sintra, no âmbito da missão de divulgação científica e tecnológica em que se enquadra a gestão das instalações da Ribeira de Sintra que, em 2023, assumirá o estatuto de Museu da Água e Resíduos (MAR). O futuro MAR será, ainda, um polo de referência ao nível da educação e sensibilização ambiental, na área do ciclo urbano da água e dos resíduos.

Recorde-se que o Espaço SMAS da Ribeira de Sintra tem patente, até ao próximo dia 9 de outubro, a exposição “Splash – Dá um mergulho no mar de lixo!”, da autoria do fotógrafo profissional Nuno Antunes, que pretende sensibilizar e inspirar a comunidade em geral, em particular as novas gerações, a cuidar melhor do nosso planeta, em especial os oceanos, reduzindo o consumo e promovendo a Economia Circular.

Situado num edifício do século XIX, o MHNS reúne o espólio cedido pelo colecionador Miguel Barbosa, e pela sua mulher Fernanda Barbosa, constituído por um acervo único que integra milhares de fósseis de inestimável valor científico e cultural. Até meados de setembro, o espaço museológico apresentou uma exposição temporária, intitulada “Das Terras Férteis do Nilo – Símbolos de uma Civilização”, que deu a conhecer uma das principais coleções nacionais privadas de peças egípcias e que culmina este sábado com uma palestra pelo especialista Luís Araújo. A partir do final de setembro e até janeiro de 2023, o espaço museológico vai receber a exposição “O olhar dos outros”, de Miguel Barbosa.

Atualizado a 19/09/2022