
Com a presença do presidente da Câmara Municipal e do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra (SMAS de Sintra), Basílio Horta, foi inaugurado o Museu da Água e Resíduos (MAR), o novo espaço museológico e interativo de Sintra dedicado à Educação e Sensibilização Ambiental.
Situado na Ribeira de Sintra, na antiga garagem dos carros elétricos (um edifício singular datado de 1901), o MAR tem como missão a sensibilização da comunidade para os valores da defesa do património ambiental, apostando na inovação e na tecnologia. Com gestão a cargo dos SMAS de Sintra desde final de 2021, o espaço assume agora o estatuto de museu e pretende afirmar-se como um polo de referência a nível nacional na área da sensibilização, educação ambiental e divulgação científica e tecnológica, no âmbito do ciclo urbano da água e dos resíduos.
Para Basílio Horta, “o MAR é um espaço inovador e de futuro, que alia o trabalho desenvolvido pelos SMAS de Sintra – em matérias importantes como o abastecimento de água, o saneamento e a recolha de resíduos – e que pretende que se transforme em referência nacional, na transmissão de conhecimento sobre a preservação de um recurso essencial à vida, a Água, e na sensibilização para a importância e urgência de reduzirmos a produção de resíduos, dando-lhes um destino adequado, no sentido da sua valorização e transformação”.
Com a inauguração do MAR, “os SMAS projeta-se na política ambiental do país” e vai para além das suas atribuições na área ambiental, salientou o autarca. “Mas, tão ou mais importante do que a política ambiental, é a política educativa e a ligação entre as escolas e o ambiente”, frisou Basílio Horta, que realçou a importância das crianças e jovens visitarem este espaço e “verem com os seus próprios olhos a importância da água e como uma boa gestão da água pode valorizar o ambiente, assim como a relevância da valorização dos resíduos”.
“O MAR de Sintra, feliz denominação para este polo museológico, vai, certamente, contribuir para a preservação dos valores ambientais no concelho, envolvendo toda a comunidade, com particular atenção aos mais jovens, contribuindo para que possam dar continuidade a este legado de defesa do nosso Planeta”, sublinhou o presidente da Câmara de Sintra, para quem “a Educação e Sensibilização Ambiental têm sido pilares da atuação do município”, ao longo dos anos, pelo que “sensibilizar e consciencializar, tendo como propósito o desenvolvimento sustentável e inclusivo de Sintra, integram a estratégia e o quotidiano da Autarquia e dos SMAS de Sintra”.
Desenvolvido internamente, nos SMAS de Sintra, o projeto de criação do Museu da Água e Resíduos assenta na Estratégia Municipal de Educação e Sensibilização Ambiental de Sintra e apresenta uma vasta oferta de atividades, que colocam na linha da frente as questões ambientais, com a preocupação de sensibilizar e consciencializar a população para os desafios que se colocam para um futuro mais sustentável; dotando a comunidade da capacidade de uso consciente dos recursos naturais sem comprometer o bem-estar das gerações futuras.
“O MAR é o contributo dos SMAS de Sintra para uma política de sensibilização ambiental do Município, que se quer cada vez mais forte”, frisou, por seu turno, Carlos Vieira. Para o diretor delegado dos SMAS, “os visitantes deste espaço, jovens e menos jovens, vão apreender mensagens que, certamente, permitirão angariar mais embaixadores para as causas ambientais”.
Carlos Vieira realçou, ainda, que estamos perante “um espaço inclusivo, preparado para receber pessoas com mobilidade reduzida e em que cada um dos módulos está adaptado em linguagem braile”. “Com a inauguração do MAR, estamos a dar início a um projeto que é o nosso contributo para a sustentabilidade ambiental em Sintra”, sublinhou este responsável, que realçou ainda que “o MAR, sendo um espaço interativo e de futuro, é também um espaço que não esquece o mais importante: as pessoas que, ao longo de 78 anos, criaram, fizeram e fazem os SMAS de Sintra”.
“Será que conseguimos pescar sem esgotar os recursos que estão à nossa disposição? Qual a quantidade de água potável existente no mundo? O que fazer a uma casca de banana? Como seria viver no fundo do oceano? É possível existirem obras de arte com lixo apanhado nas praias?”. As respostas a estas e outras questões são evidenciadas nos diferentes módulos do Museu da Água e Resíduos.