Com três mil inscritos e a participação de uma equipa dos SMAS de Sintra, a “prova mais bonita do mundo”, a Corrida Fim da Europa, vai para a estrada no próximo dia 26 de janeiro, para a 34.ª edição. Entre a Vila de Sintra e o Cabo da Roca, os 17 quilómetros prometem, mais uma vez, aliar a prática desportiva, em contacto com a natureza, às preocupações ambientais, numa prova organizada pela Câmara Municipal de Sintra, em colaboração com os SMAS de Sintra e a Podium Events.

Com as inscrições já esgotadas, a prova vai ligar a Vila Património Mundial, com partidas junto à Fonte Mourisca (às 10h00 e às 10h15), e o ponto mais ocidental do continente europeu, com passagem por zonas emblemáticas como a Rampa da Pena e a área florestal junto ao Santuário da Peninha, com a parte final a contemplar o percurso com vista para o Oceano Atlântico, com a meta junto ao Cabo da Roca, onde vai ter lugar ainda a entrega de prémios.

À semelhança dos anos anteriores, os SMAS de Sintra vão aproveitar esta competição, classificada por muitos como “a prova mais bonita do mundo”, para potenciar a adoção de comportamentos ambientalmente responsáveis, por parte dos atletas, tanto ao nível do abastecimento de água como da deposição de resíduos. No primeiro caso, será fomentado o consumo consciente e eficiente de água da torneira, promovendo ainda a sua qualidade, com distribuição de águas aromatizadas no final da prova. Para reduzir a produção de resíduos, os SMAS de Sintra vão disponibilizar copos reutilizáveis. Mas, dado o cariz do evento, durante o percurso, serão reforçados os equipamentos de deposição de resíduos urbanos, em particular os destinados ao plástico, sendo conferida ainda particular atenção aos biorresíduos que resultam da oferta de alimentos (como fruta) por parte da organização no final da prova.

Com os atletas a disporem de duas horas e meia para cumprirem o percurso, a partida será dividida em dois grupos, às 10h00 e as 10h15, devido às condicionantes naturais do local da partida. O percurso atravessa a Serra de Sintra em toda a extensão, sendo “sinuoso, desgastante e tecnicamente difícil”, pelo que os participantes deverão estar aptos para praticar esforços físicos prolongados.

Para além de contribuírem para a preservação do ambiente, através da disponibilização de recursos logísticos na área do reabastecimento e da recolha de resíduos, os SMAS de Sintra vão contar com a participação de uma equipa, que integra 40 elementos, entre os quais o 2.º classificado da prova no ano transato, Pedro Alves, que, na ocasião, apenas foi suplantado pelo crónico vencedor (cinco triunfos), Bruno Lourenço.

Atualizado a 13/01/2025