
Os SMAS de Sintra apoiam a 2.ª edição do Festival Clarão, que decorre entre esta sexta-feira e domingo, 12 e 14 de setembro, na Quinta da Ribafria (Sintra). Assumindo-se como um evento “único que promete dar luz ao talento emergente e fazer brilhar o associativismo” da Linha de Sintra, o Festival Clarão contempla uma série de concertos, exposições, instalações, feiras, oficinas, cinema ao ar livre e debates. No âmbito das suas responsabilidades ao nível da educação e sensibilização ambiental, os SMAS de Sintra vão marcar presença com um stand próprio, onde será dinamizado o jogo lúdico-pedagógico “SMAS e o Ambiente”, para além da divulgação de projetos de sustentabilidade como o Sistema de Recolha Seletiva de Biorresíduos, o Projeto de Valorização e Reciclagem de Têxteis e a Campanha “Sintra Vidro + Vidro”.
Organizado pela Claraboia-Associação Cultural, com o apoio ainda da Câmara Municipal e da Fundação CulturSintra, este festival multidisciplinar promete reunir mais de 200 artistas, oriundos de todo o país, mas com o propósito primordial de celebrar a cultura da Linha de Sintra. O programa abrange atividades “em que o urbano e o contemporâneo se fundem com a atmosfera romântica da Serra de Sintra”, dividindo-se em cinco eixos principais: música, cinema, exposições e instalações, conversas e debates e a feira de artistas e coletivos. Na vertente musical, está agendadas as atuações de Criatura, Chyna, Emmy Curl e Harley KSD, num cartaz que aposta em sonoridades diversas, que variam entre a música eletrónica, pop, rock, jazz e hip-hop.
No cinema, nas noites de sábado e domingo, serão apresentadas seis curtas-metragens nacionais e duas internacionais, seguidas de conversas com os realizadores e convidados especiais. As artes visuais voltam a estar presentes, com duas exposições coletivas, uma generalista (com obras de Cláudia Simões, Sofia Cabanas, Mariana Laginha e Brecht de Vleeschauwer) e outra dedicada aos alunos das escolas secundárias do concelho de Sintra, a que se juntam instalações que vão ocupar diversos locais da Quinta da Ribafria, em diálogo com a arquitetura dos jardins e os seus elementos, em trabalhos efémeros, produzidos para este festival (por Luísa Ramires, Margarida Lopes Pereira, Sepher e Lukanu Mpasy). A feira de artistas e coletivos, que vai decorrer no espaço Bosque, vai contar com 50 artistas, que vão apresentar os seus trabalhos.
As conversas e debates também marcam presença, desde logo na abertura com um Encontro de Artistas, em parceria com a Fundação Aga Khan, que vai permitir refletir sobre temáticas relacionadas com a Linha de Sintra. No sábado e domingo, a associação Dínamo convida o público e um painel de artistas, ativistas e membros de associações para uma reflexão em torno do tema “Conexões Artísticas: A Periferia como Espaço de Transformação”. O evento será palco, ainda, de oito oficinas gratuitas, no âmbito da denominada Escola do Povo, a cargo da associação Apertum Ars, que consiste no ensino de práticas artísticas contemporâneas em que o artista se torna o professor.
Com entrada livre, o Festival Clarão decorre no espaço natural da Quinta da Ribafria, com a disposição dos espaços similar à da edição anterior, em que se procura que o público circule de forma fluída e sem aglomerações. Além de stand, com a dinamização de ações de educação e sensibilização ambiental, os SMAS de Sintra vão contribuir para a adoção de boas práticas ambientais, através da cedência de contentorização de recolha de resíduos.
Toda a programação do evento em https://claraboiasintra.pt/clarao/