
“O Relacionamento com o Cliente-Inovação, Dívida e Ilícitos” é o título do encontro a realizar em Penafiel, esta quinta-feira, dia 3 de abril, promovido pela Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas (APDA). Dinamizado pela Comissão Especializada de Gestão de Clientes (CEGC) da APDA, que integra dirigentes dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra (SMAS de Sintra), o evento pretende refletir sobre questões relativas ao relacionamento com o cliente do setor da água. Para além de painéis sobre “O Impacto dos ilícitos para as perdas de água” e “Gestão da Dívida e Perdas de Receita”, o encontro contempla uma mesa-redonda, “Um olhar inovador sobre a relação com o cliente”, em que será debatida a importância de trazer a inovação para o relacionamento com o cliente.
O encontro visa refletir sobre soluções para problemas que se colocam no setor do abastecimento de água e do saneamento, dado que “a gestão ineficiente da cobrança pode comprometer o equilíbrio económico-financeiro das entidades gestoras e que é necessário um regime sancionatório mais eficaz e justo junto dos infratores, não só para a sustentabilidade da entidade gestora, como também para garantir a equidade de acesso de todos os cidadãos aos serviços públicos essenciais”. “Uma gestão ineficiente da cobrança pode levar a um impacto na tesouraria da Entidade Gestora capaz de comprometer o equilíbrio económico-financeiro e, em algumas situações, implicar a aplicação de tarifários mais elevados do que o necessário e, como tal, ser penalizador para os clientes”, alertam os membros da CEGC da APDA.
Durante o encontro, serão abordadas ainda a temáticas da gestão eficiente dos sistemas, “com uma correta faturação e cobrança da utilização dos serviços”, assim como a reflexão sobre a adesão efetiva dos imóveis às infraestruturas disponibilizadas. “O acesso aos sistemas públicos de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais deverá ser tendencialmente universal, através da disponibilização física das redes, e a preços que garantam a acessibilidade económica dos utilizadores”, salienta a comissão organizadora do encontro, para quem “a inovação deverá passar a integrar o léxico de todas as nossas organizações”.