A produção de energia elétrica fotovoltaica nas instalações dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra (SMAS de Sintra) aumentaram 17 056 Quilowatt-hora (kWh), no ano de 2024, quando comparado com a energia renovável produzida ao longo de 2023. O aumento da produção de energia é resultante da instalação de mais pontos de energia, como os instalados no Museu da Água e Resíduos-MAR e em sete ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais), prevendo-se, ao longo de 2025, a implementação de mais sete UPAC-Unidades de Produção para Autoconsumo.
Totalizando um conjunto de 15 unidades UPAC, a produção de energia elétrica renovável, em 2024, ascendeu a 130 545 KHh, contra 113 489 KWh em 2023, num crescimento que resultou, para além dos painéis fotovoltaicos instalados no pólo museológico da Ribeira de Sintra, das novas unidades nas ETAR de Montelavar, Sabugo, Colares, Ribeira, São João das Lampas, Cortegaça e Negrais. A aposta na energia solar fotovoltaica nos SMAS de Sintra, no sentido de dar resposta a necessidades de autoconsumo, arrancou em 2009, com a implementação de quatro unidades nas ETAR de Vila Verde, Cavaleira, Azóia e Almargem do Bispo, seguindo-se, dois anos depois, o Reservatório de Massamá e a Estação de Tratamento de Água de Pedra Furada.
Em 2019, os SMAS de Sintra instalaram um sistema de produção de energia elétrica fotovoltaica na cobertura do edifício das Instalações Oficinais da Portela (IOP), composto por 224 módulos (perfazendo uma potência elétrica de 60 Kw) e demais equipamentos de apoio (inversores, quadro, cablagem), interligados à instalação elétrica do edifício. Este sistema de produção de energia renovável, em regime de autoconsumo, permite uma redução dos consumos energéticos do edifício e da faturação mensal até 12%.
Mais recentemente, para além da Ribeira de Sintra, nas instalações do Museu da Água e Resíduos-MAR, foram instaladas as sete unidades em outras tantas ETAR, prevendo-se, em função dos consumos anuais de energia nas sete instalações, a redução da compras de energia em percentagens que variam dos 40 por cento na ETAR da Ribeira até 5% na ETAR de Montelavar, privilegiando a utilização de fontes de energia limpa e contribuindo para um consumo de energia mais eficiente.
Para o ano em curso, prevê-se a implementação de mais sete unidades em ETAR e outras instalações, com o objetivo de continuar a diminuir a dependência em relação aos consumos energéticos tradicionais, assim como a redução dos valores faturados em energia, estimando-se a recuperação do investimento em 4/5 anos.
