Seja para troca ou para reciclagem, todas as peças têm valor.
Todas as peças de roupa que queira depositar podem ter uma segunda vida.
Caso as peças entregues estejam em bom estado e sem defeitos de uso podem ser entregues ou partilhadas através da loja social digital, mantendo o anonimato de quem a carregou, podendo ser trocadas por outros artigos disponíveis.
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Troque pontos
por peças de
roupa
Aderir à plataforma da To Be Green para a troca e reciclagem de vestuário é bastante simples: basta criar uma conta e pode começar a partilhar as suas peças de roupa que já não usa!
Os consumidores estão cada vez mais conscientes da necessidade de valorizar e reutilizar os materiais e/ou produtos em fim de vida e querem participar em projetos que deixem uma marca ecológica e socialmente responsável e que contribuam para a construção de um planeta mais sustentável.
Levamos a sustentabilidade muito a sério, por isso procuramos os parceiros com o know-how adequado, para implementar as melhores soluções na redução do impacto ambiental do pós-consumo, para impulsionar a criação de valor para todas as partes interessadas, designadamente, munícipes, instituições sociais, comunidades locais, e sociedade em geral.
Assim, o município e os SMAS de Sintra, em parceria com a To Be Green, proporcionam uma abordagem inovadora à indústria da moda, em circuito fechado e verdadeiramente sustentável, na medida em que a valorização e reciclagem de têxteis permite reduzir drasticamente o impacte ambiental das peças de vestuário e é uma estratégia essencial para alcançar os ambiciosos objetivos climáticos que os Estados-Membros devem garantir até 2025.
A indústria do pronto a vestir, com a constante disponibilização de coleções a baixos preços, levou a um grande aumento da quantidade de vestuário fabricado e deitado fora.
Todos os anos, são produzidos mais de 100 mil milhões de peças de vestuário. E das mais de 48 milhões de toneladas de vestuário eliminadas, 73% vão diretamente para aterro ou incineração. Com o consumo global da moda projetado para crescer 62% de 2015 a 2030, a sua pegada ambiental associada também crescerá.
Ao mesmo tempo, a indústria da moda precisa de reduzir as suas emissões em 50% até 2030 para se alinhar com o percurso de 1,5 graus. Isto significa que existe uma enorme lacuna a colmatar.
A adoção acelerada de algodão reciclado pela indústria é uma das principais estratégias que podem ser aplicadas para alcançar este ambicioso objetivo.
Caso não pretenda integrar a rede de partilha na APP, pode simplesmente depositar as suas peças num dos contentores disponíveis.
O vestuário será destinado ao Banco de Recursos da Câmara Municipal de Sintra ou a uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS).
Deposite a roupa que já não usa nos contentores disponíveis numa das entidades parceiras
As peças de roupa serão
entregues ao Banco de
Recursos da CMS ou a
uma IPSS
Caso as peças apresentem alguns danos, serão encaminhadas para reciclagem e serão transformadas em novas fibras têxteis.
A produção têxtil necessita de muita água e de terrenos para o cultivo de algodão e outras fibras. Segundo as estimativas, à escala mundial, a indústria têxtil e do vestuário consumiu 79 mil milhões de metros cúbicos de água em 2015 – enquanto as necessidades da economia da UE como um todo ascenderam a 266 mil milhões de metros cúbicos em 2017. Para fabricar uma única t-shirt de algodão, estima-se que sejam necessários 2700 litros de água doce – a quantidade média de água que uma pessoa bebe em dois anos e meio.
Segundo as estimativas, a produção têxtil é responsável por cerca de 20% da poluição da água potável à escala mundial decorrente da utilização de produtos para tingimento e acabamento.
Estima-se que a lavagem de materiais sintéticos seja responsável pela libertação nos oceanos de 0,5 milhões de toneladas de microfibras por ano.
A lavagem de vestuário sintético é responsável por 35% dos microplásticos primários libertados no ambiente. Uma única lavagem de vestuário de poliéster pode resultar numa descarga de 700 000 fibras de microplásticos que podem entrar para a cadeia alimentar.
Estima-se que a indústria da moda seja responsável por 10% das emissões de carbono a nível mundial – mais do que os voos internacionais e o transporte marítimo em conjunto.
Segundo a Agência Europeia do Ambiente, em 2017, a compra de têxteis na UE gerou aproximadamente 654 kg de emissões de CO2 por pessoa.
A forma como as pessoas se livram do vestuário indesejado também mudou, acabando as peças de roupa no lixo em vez de serem doadas.
Desde 1996, o volume de vestuário comprado por pessoa na UE aumentou 40%, na sequência de uma queda acentuada dos preços, que causou uma redução da vida útil do vestuário. Na Europa, todos os anos, as pessoas consomem cerca de 26 kg de produtos têxteis e deitam fora cerca de 11 kg. O vestuário usado pode ser exportado para fora da UE, mas na sua maioria (87%) é incinerado ou depositado em aterros.
A nível mundial, menos de 1% do vestuário é reciclado como vestuário, em parte devido à inexistência de tecnologias adequadas.
O futuro é incerto para nós e para o planeta. Os consumidores sabem disso e querem apoiar projetos que auxiliem a transformação do setor numa indústria ecológica e socialmente responsável.
Com a preocupação crescente em processos e cadeias produtivas responsáveis, a ideia de reutilizar materiais pós-consumo e de criar novos produtos a partir de algo que já existe é bastante interessante.
Ao reaproveitar o material original, a vida útil do produto é prolongada, evitando que ele seja rejeitado e substituído por uma nova versão – que, eventualmente, também seria descartada.
O processo de reciclagem mecânica de resíduos têxteis, transforma resíduos em matéria-prima para novos materiais. E o output da reciclagem é uma fibra que pode ser usada para fazer novos fios e/ou tecidos.
“Quando todas as partes interessadas sentem que a sua contribuição é parte da solução, é mais provável que todos desenvolvam os seus melhores esforços para apoiar a iniciativa.” (Mefalopulos, Paolo, 2008)
Com a preocupação crescente em desenvolver processos e cadeias produtivas responsáveis, com intuito de reutilizar materiais pós-consumo e criar novos produtos a partir de algo que já existe, o Projeto de Valorização e Reciclagem de Têxteis e Máscaras, surge com o propósito de promover o consumo consciente na moda e minimizar os impactes ambientais causados pelo descarte pós-consumo de vestuário e têxtil, vindo, simultaneamente, alavancar os conceitos de UPCYCLING & CIRCULARIDADE.
É um processo de criação de novos itens a partir de materiais já existentes, pós-consumo e em fim de vida. São materiais de baixo custo, baixo consumo de energia, que voltam a ser integrados no processo produtivo, dando origem a novos produtos e que de outra forma seriam descartados ou encaminhados para aterro e/ou incineração.
Este processo, como já vimos, passa pela reciclagem e valorização dos têxteis e/ou das peças de vestuário em fim de vida, transformando-os em novas fibras e em novos produtos, mas também pela sua reutilização, caso ainda se encontrem em boas condições de utilização.
É uma das formas de colocar em prática a CIRCULARIDADE, consistindo, basicamente, em dar um novo propósito a materiais que seriam descartados, com criatividade e qualidade igual ou até melhor que a do produto original.
O conceito tem-se generalizado e procura, cada vez mais, otimizar o ciclo de vida dos produtos, promovendo a adoção de hábitos mais sustentáveis de produção e de consumo.
A prática do UPCYCLING reduz a quantidade de resíduos produzidos, diminuindo a necessidade de exploração de matéria-prima, bem como uma poupança significativa de água e energia.