COMPOSTAGEM DOMÉSTICA

Numa perspetiva de “Tornar a Economia Circular”, conceito estratégico que assenta na redução, reutilização, recuperação, reciclagem de materiais e energia, o processo de compostagem com a utilização do composto como fertilizante na horta, no pomar ou no jardim viabiliza a recuperação dos solos e permite responder a um dos maiores desafios ambientais atuais.

Compostagem Doméstica

Realizada diretamente pelos cidadãos, que processam os resíduos orgânicos produzidos nas suas casas – restos de preparação de refeições e resíduos das hortas e jardins, com o objetivo de obter um composto que servirá de fertilizante orgânico. É realizada num compostor de uso individual.

O QUE É A COMPOSTAGEM

A Compostagem é um processo de reciclagem 100% natural em que através de um conjunto de técnicas se controla a decomposição da matéria orgânica, com a finalidade de obter um fertilizante rico em nutrientes a que se chama composto.

Num espaço exterior adequado, a compostagem é um processo simples de desenvolver, que permite valorizar os resíduos biodegradáveis, evitando o desperdício, poupando custos ambientais, económicos e sociais relevantes.

ONDE COLOCO O COMPOSTOR

A localização do compostor deve ser de fácil acesso, tendo em atenção os seguintes requisitos:

  • Local com sombra e sol ao longo do dia, de preferência debaixo de uma árvore de folha caduca.
  • Protegido do vento, de modo a evitar temperaturas elevadas no verão e baixas no Inverno.
  • Ter um ponto de água próximo.

  • Ser colocado num local plano ou com pouco declive.
  • O compostor deve ser colocado em contacto com a terra, que deverá ter uma boa drenagem de modo a que a água possa escorrer e infiltrar-se no solo quando chover (evitar ao máximo superfícies com mosaicos ou de cimento).

O QUE COLOCAR

A maioria dos resíduos orgânicos, normalmente classificados de “verdes” e “castanhos” conforme o seu teor de humidade e de nutrientes, são materiais biodegradáveis passiveis de colocar no compostor.

Para que a compostagem ocorra da melhor forma, convém ter a maior diversidade de resíduos possível numa proporção igual de “verdes” e “castanhos” e evitar alguns resíduos que podem atrasar o processo.

Verdes

RICOS EM AZOTO, GERALMENTE HÚMIDOS
  • Folhas verdes
  • Ervas daninhas sem sementes
  • Restos de vegetais e frutas
  • Borras de café, incluíndo filtros
  • Cascas de ovos (esmagadas)
  • Flores
  • Folhas de saquetas de chá
  • Aparas de relva frescas

Castanhos

RICOS EM CARBONO, GERALMENTE SECOS
  • Folhas secas
  • Resto de relva cortada seca
  • Palha ou feno
  • Resíduos de cortes e podas
  • Aparas de madeira e serradura
  • Agulhas de pinheiros
  • Casca de batata

O QUE NÃO COLOCAR

  • Restos de carne, peixe e marisco
  • Produtos lácteos
  • Cinzas
  • Beatas de cigarros
  • Medicamentos
  • Resíduos de plantas tratadas com produtos químicos
  • Excrementos de animais domésticos
  • Resíduos não biodegradáveis (plástico, vidro, metal, pilhas, tintas, têxteis, etc.)
  • Comida temperada ou com gordura.
  • Plantas com doenças ou infestadas com insetos
  • Resíduos de animais de estimação (areia de gatos, pêlos, etc.)

COLOCAR EM POUCA QUANTIDADE

  • Folhas verdes
  • Restos de pão
  • Restos de comida cozinhada sem gordura (tapar com terra)

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