Arte Ambiental

A Arte Ambiental é um veículo extraordinário para a transmissão de conceitos e conteúdos relacionados com o impacto do ser humano na nossa sociedade. Tem o poder de alertar, tornando evidente o volume de lixo não tratado, enquanto mostra o impacto que o mesmo tem nos meios aquáticos. Esta expressão artística também permite estabelecer o diálogo sobre a forma como a própria arte pode repensar estas questões, recorrendo a outras técnicas e matérias primas mais sustentáveis e conscientes.

Xandi" Kreuzeder

Alexander Kreuzeder: Diretor Artístico do Skeleton Sea. É um fotógrafo freelancer que trabalha nas áreas dos desportos radicais, moda desportiva e outdoor. Nasceu em 1962 em Munique, Alemanha. Já cedo, Xandi desenvolveu um forte desejo por desempenhos atléticos de alto nível. Aos cinco anos, venceu o Campeonato Municipal do Sul da Alemanha de esqui. Mais tarde, no Lago de Garda, Xandi aprendeu windsurf e modelagem de pranchas, navegou entre os 20 melhores windsurfistas do mundo. Os seus dez anos como profissional de windsurf levaram Xandi a viajar pelo mundo e ligaram-no a muitos amigos e contactos da indústria em todo o mundo.
Xandi é um fotógrafo de sucesso com um olhar aberto tanto para o belo como para o abstrato da natureza e que é capaz de comunicar a atitude de liberdade. Na sua busca contínua pelo novo, descobriu a sua paixão por tipos de arte bizarros e começou a construir ele próprio esculturas com materiais reciclados. Como surfista de lifestyle, Xandi fundou o projeto de arte verde Skeleton Sea em 2005 juntamente com 2 amigos surfistas e artistas João Parrinha e Luis de Dios. O seu trabalho criativo como fotógrafo, escultor e produtor cinematográfico é a contribuição para este projeto de sucesso e sensibiliza para manter os oceanos limpos. Xandi vive e trabalha em Portugal e abriu recentemente o Centro de Arte Ambiental Skeleton Sea (galeria) em Santo Isidoro.

Miss FLIP FLOP

Escultura em forma de peixe assente em estrutra de ferro reutilizado e produzida com recurso a chinelos de plástico recolhidos nas praias da costa da Cidade do Cabo, na África do Sul, 2011

Localização: Piso 0

Ricardo Bravo

Ricardo Bravo, fotógrafo, começou a descer ondas aos 13 anos e a fotografar o oceano aos 16. Nasceu em Lisboa, vive em Paço de Arcos com um pé na linha da maré e outro na cidade. Durante as três últimas décadas viajou pelo mundo em busca das melhores ondas, mas continua a considerar a magnífica costa portuguesa (e a Praia do Norte em particular) o seu estúdio de eleição. Aos 49 anos, mantém o gosto por deslizar no mar e a curiosidade fotográfica pelas (im)possibilidades que o nascimento de cada onda representa.  

Com formação na ETIC Escola de Tecnologias Inovação e na ARCO – Centro de Arte & Comunicação Visual.

A DOG’S LIFE

Fotografia com impressão em papel fotográfico luster (semi mate) aplicada em  PVC, 150 x 100 cm, 2008.

Localização: piso 0

Tiago Hacke

Pintor muralista luso-alemão, nasceu na Alemanha em 1985 e cresceu em Cascais. Em 1998 começou a pintar graffiti em paredes, ao início desenhava letras simples usando tinta em spray e, gradualmente, foi desenvolvendo o seu desenho e pintura figurativa.

Licenciou-se em Belas Artes-Pintura, em 2008, na Manchester Metropolitan University, no Reino Unido. Em 2011, concluiu o mestrado na École Nacional Supérieure des Beaux-Arts em Paris, onde se especializou em vídeo e instalação artística.

A sua profissionalização como artista iniciou-se em 2015 quando voltou a Portugal, trabalhando como pintor muralista onde realizou diversas encomendas de trabalhos decorativos e comerciais. Paralelamente, Tiago Hacke desenvolveu uma prática artística de pintura de atelier, plein-air e de street-art, que se reflectiu no desenvolvimento da sua própria técnica de pintura mural de estilo impressionista.

Gradualmente, com a maturação do seu estilo e o seu crescente interesse pela fauna selvagem, Tiago criou um espólio de pinturas murais sobre a biodiversidade portuguesa, reabilitando o espaço visual e dando uma nova vida a paredes e muros em vários municípios do país, gerando interesse público. 

 

Com o objetivo de aprofundar o seu conhecimento científico, o rigor e eficácia na comunicação ambiental, Tiago Hacke concluiu o CFIC, Curso de Formação em Ilustração Científica, em 2022, na Universidade de Aveiro.

Desde então, aprofundou a sua especialização ilustrando a fauna e flora portuguesa em murais contemplativos e informativos, fomentando a literacia ambiental.

Localização: Exterior

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